
A Fórmula 1 e a Pirelli confirmaram, nesta segunda-feira (17/11), que todos os pneus usados no GP do Catar terão limite máximo de 25 voltas. A medida, validada pela FIA, cria um formato de corrida com pelo menos dois pit stops e reflete as preocupações com o desgaste elevado dos compostos registrado no circuito de Losail nas últimas temporadas.
A regra vale para todo o fim de semana: cada jogo de pneus terá a quilometragem monitorada em treinos, classificações, sprint e corrida. Ficam de fora apenas as voltas de alinhamento no grid, de formação e as completadas após a bandeira quadriculada.
Em 2024, o desgaste chamou a atenção. Diversos pilotos relataram degradação extrema, especialmente no pneu dianteiro esquerdo, com stints chegando ao limite de segurança. Foi também uma das provas mais duras fisicamente: o calor intenso levou vários pilotos ao esgotamento e tornou a etapa uma das mais criticadas do ano.
A Pirelli explicou que os dados coletados naquela edição mostraram pneus operando perto da capacidade máxima, o que elevou o risco de fadiga na construção. Para 2025, o alerta continua mesmo com as mudanças recentes nas zebras e nas áreas de escape.
Com a corrida principal tendo 57 voltas, o limite de 25 por composto obrigará, no mínimo, duas paradas para todos os pilotos. Já a sprint, com 19 voltas, não exige pit stops. Antes da largada, as equipes também receberão a contagem de voltas restantes de cada jogo, incluindo aqueles usados na classificação.
Além da questão técnica, o GP do Catar chega com peso esportivo: a prova pode influenciar diretamente a briga pelo título entre Lando Norris, Oscar Piastri e Max Verstappen, dependendo dos resultados em Las Vegas, que antecede a corrida de Losail.
O GP do Catar está marcado para 30 de novembro e será a penúltima etapa do ano, antecedendo a decisão em Abu Dhabi, no dia 7 de dezembro.
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