O SoftBank vem negociando o possível investimento de até US$ 25 bilhões (cerca de R$ 147,8 bilhões) na OpenAI, criadora do ChatGPT, segundo informações veiculadas pela imprensa britânica.
Nesta semana, o CEO da OpenAI, Sam Altman, reconheceu a qualidade do assistente de IA da startup chinesa DeepSeek – que vem causando um verdadeiro terremoto no mercado de tecnologia dos EUA e chegou a derrubar as ações de algumas das principais big techs norte-americanas.
Na noite de segunda-feira (27/1), em uma publicação em sua conta oficial no X (antigo Twitter), Altman classificou o modelo da DeepSeek como “impressionante”.
Para o CEO da OpenAI, a qualidade do chatbot da empresa chinesa é indiscutível, “especialmente em relação ao que eles conseguem entregar pelo preço”.
Altman, no entanto, vislumbra uma reação não apenas da OpenAI, mas também de outros “players” no mercado de IA.
Na semana passada, Sam Altman anunciou que investidores desembolsariam cerca de US$ 500 bilhões (o equivalente a R$ 2,9 trilhões) para o desenvolvimento de data centers que alimentem seus modelos de IA.
A DeepSeek anunciou o lançamento de um assistente gratuito que utiliza chips de baixo custo, que possuem menos dados. Com isso, a empresa desafia uma lógica até então estabelecida nos mercados, de que a IA fomentaria a demanda por uma grande cadeia de suprimentos, de fabricantes de chips a data centers.
Em linhas gerais, a percepção inicial é a de que a DeepSeek parece capaz de oferecer um desempenho muito próximo das grandes empresas dos EUA no desenvolvimento de IA, mas por um preço muito mais baixo.
Recentemente, os EUA proibiram a exportação de tecnologias avançadas de semicondutores para a China e limitaram vendas de chips de IA da Nvidia como forma de tentar conter o avanço do gigante asiático.
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