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Confira o que Verstappen precisa para ser campeão da F1 em 2025

Holandês ainda sonha com o título, mas precisa superar Lando Norris e Oscar Piastri com campanha quase perfeita nas etapas finais

17/10/2025 às 13h20
Por: Bárbara Silva Fonte: Metrópoles
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Confira o que Verstappen precisa para ser campeão da F1 em 2025

Mesmo 63 pontos atrás do líder Oscar Piastri, da McLaren, Max Verstappen mantém viva a esperança de brigar pelo título da F1 2025. Restando seis corridas e três provas de sprint, o holandês depende de uma sequência quase impecável, além de tropeços dos rivais, para voltar ao topo da tabela e conquistar o 5º título consecutivo. As contas mostram que há caminhos possíveis, mas a margem de erro é mínima.

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Atualmente, Piastri lidera com 336 pontos, seguido por Norris, com 314, e Verstappen, com 273. No total, ainda estão em jogo 174 pontos — 150 nas corridas (25 por vitória) e 24 nas sprints (8 por vitória).

Para virar o jogo, o tricampeão precisa tirar, em média, 10,5 pontos por prova sobre Piastri e 6,8 pontos sobre Norris. Em outras palavras, vencer enquanto os rivais terminam em terceiro lugar ou abaixo.

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Confira os cenários:

Cenário 1 – Perfeição absoluta e Piastri mal

Se Verstappen vencer todas as seis corridas (6 × 25 = 150) e as três sprints (3 × 8 = 24), somará 174 pontos e fechará a competição com 447.

Para resistir a essa campanha perfeita, Piastri precisaria somar 111 pontos nas seis etapas restantes. Se o australiano for segundo em todas as corridas (6 × 18 = 108) e segundo em todas as sprints (3 × 7 = 21), ele somaria 129 pontos e terminaria com 465 e, portanto, passaria Verstappen.

Se Piastri for terceiro em todas as corridas (6 × 15 = 90) e segundo nas três sprints (+21), soma 111 pontos e empata em 447 — empate que favoreceria Verstappen no critério de vitórias. Se combinar terceiros nas corridas (90) com terceiros nas sprints (3 × 6 = 18), fará 108 e fechará em 444, ficando atrás dos 447 de Max.

Em resumo: com Verstappen perfeito, Piastri resiste se mantiver muitos segundos lugares (especialmente nas sprints); se combinar segundas posições nas sprints com terceiros nas corridas empata e perde no desempate; se for majoritariamente terceiro, Verstappen leva.

Cenário 2 – Só vitórias nas corridas (sem sprints)

Se Verstappen vencer as seis corridas, mas não pontuar nas sprints, fechará em 423 pontos. Nesse caso, Piastri não precisa de muito para segurar o rival: seis segundas colocações nas corridas somam 108 e o deixariam com 444.

Para que Verstappen seja campeão neste cenário, Piastri teria que ter resultados abaixo do esperado como, por exemplo, quatro segundos (72) e dois zeros (0) nas corridas, totalizando 72 pontos, o que o levaria a 408 — abaixo dos 423 de Max. Se Piastri ainda somar pontos nas sprints, sua margem sobe e Max não alcança.

Para Norris, partindo de 314, bastaria somar 109 pontos no agregado para empatar/ultrapassar os 423 de Verstappen; seis segundos nas corridas (108) deixariam Norris em 422 — um ponto atrás — e qualquer pontinho adicional em sprint o colocaria à frente.

Conclusão: vencer apenas as corridas não basta para Verstappen, se Piastri e Norris permanecerem regulares, especialmente com segundos nas sprints.

Cenário 3 – Domínio quase total (5 vitórias + 1 segundo + 3 sprints vencidas)

Se Verstappen fizer cinco vitórias, um segundo (5 × 25 + 18 = 143) e ainda vencer as três sprints (+24), seu ganho será 167, totalizando 440 pontos.

Nesse contexto, Piastri poderia ser superado se não somar pontos nas sprints: por exemplo, quatro segundos e dois terceiros nas corridas, o que o deixaria com 438, dois pontos atrás de Verstappen.

Porém, se Piastri também pontuar nas sprints — como três segundos lugares — seus 102 pontos virariam 123 e o total subiria a 459, anulando a virada de Max.

Para Norris, 440 pontos exigiriam do inglês um agregado de 126; seis segundos lugares (108) mais uma ou duas boas colocações em sprint (por exemplo, um segundo) poderiam mantê-lo na ponta.

Assim, esse cenário é o mais “realista” de virada, mas depende fortemente de Piastri e Norris não pontuarem com regularidade nas sprints.

Cenário 4 – Forte, mas não perfeito (4 vitórias + 2 segundos + 3 sprints)

Com quatro vitórias e dois segundos lugares nas corridas (4×25 + 2×18 = 136), além de três vitórias nas sprints (+24), Verstappen somaria 160 pontos e fecharia em 433.

Para que isso baste, Piastri teria de somar no máximo 96 pontos nas seis etapas restantes. Isso equivale, por exemplo, a cinco segundos e uma corrida sem pontuar, além de poucos pontos nas sprints; se Piastri fizer mesmo dois segundos ou algumas terceiras posições nas sprints, esses extras podem levá-lo acima dos 96 e manter o líder à frente.

Norris, por sua vez, precisaria de 119 pontos para igualar os 433; cinco pódios consistentes e pontos nas sprints bastariam para barrar Verstappen.

Em resumo: este cenário mantém matematicamente a chance de Max, mas depende de quedas claras na campanha de Piastri e de Norris, inclusive nas sprints.

Cenário 5 — Metade das vitórias e sprints

Se Verstappen vencer apenas três corridas (3 × 25 = 75) e as três sprints (3 × 8 = 24), somaria 99 pontos e encerraria com 372.

Nessa hipótese, Piastri e Norris permanecem confortavelmente à frente: Piastri precisaria somar apenas 36 pontos nas etapas restantes para terminar à frente de Max.

Portanto, com vitórias e sprints repartidos ou com Max vencendo apenas metade dos circuitos, a virada se torna praticamente impossível.


O desafio é grande, mas a Red Bull mostrou recuperação nas últimas provas: o holandês somou 68 pontos nas últimas três etapas, contra 30 de Piastri e 41 de Norris, uma diferença que indica que a reviravolta ainda é possível.

No entanto, para isso, Max precisará não apenas acelerar, mas, sim, torcer para que a McLaren desacelere. A próxima etapa, o GP dos Estados Unidos, em Austin, marcará o início da reta final, com sprint no sábado (18/10) e corrida principal no domingo (19/10).

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