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A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou, em coletiva de impresa nesta terça-feira (8/4), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “não vai se curvar à China” e aplicará uma tarifa de 104% ao país oriental. Karoline ainda confirmou que todas as tarifas entrarão em vigor nesta quarta-feira (9/4), conforme estava previsto, mas que o presidente segue aberto a negociações.
“Trump está disposto a negociar com os países, mas essas negociações podem durar meses. Até lá, as tarifas começarão a valer nesta quarta-feira”, disse Karoline.
Esta é mais uma escalada da guerra tributária estabelecida com o país asiático. A China anunciou que imporia uma taxa de 34% como retaliação ao tarifaço anunciado na quarta-feira (2/4).
Na manhã desta terça-feira, no entanto, Trump havia dito que existia a possibilidade de negociar com a China.
“A China também quer fazer um acordo, muito, mas eles não sabem como começar. Estamos esperando a ligação deles. Isso vai acontecer”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
A guerra tarifária com a China parece se complicar, pois, na madrugada desta terça, o Ministério do Comércio da China afirmou que o país “lutará até o fim” se Trump continuar com a imposição de novas tarifas.
“A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro em cima de um erro. A ameaça, mais uma vez, expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso”, informou Ministério do Comércio chinês em declaração.
O porta-voz do ministério, Lin Jian, afirmou que, “se [os EUA] persistirem em desconsiderar os interesses comuns de ambos os países e da comunidade internacional e insistirem em escalar o conflito comercial e tarifário, a China, como sempre, lutará até o fim”.
Lin Jian ainda destacou que “não há vencedores em uma guerra comercial ou uma guerra tarifária. O protecionismo não oferece saída”.
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