
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, novamente, as ações militares de Israel na Faixa de Gaza. Por meio de nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, nesta terça-feira (18/3), o Brasil classificou os recentes ataques no enclave palestino de “flagrante violação do Direito Internacional Humanitário”.
“O governo brasileiro deplora os novos ataques israelenses, realizados hoje, dia 18, contra áreas na Faixa de Gaza, inclusive em zonas anteriormente designadas como seguras, os quais provocaram a morte de centenas de palestinos, incluindo grande número de crianças, em flagrante violação do Direito Internacional Humanitário”, criticou o Itamaraty no comunicado.
Além disso, o governo brasileiro pediu que o país comandado por Benjamin Netanyahu suspenda as restrições de entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, e que os dois lados retomem as negociações sobre o cessar-fogo.
Um dia antes da nova onda de ataques de Israel no enclave palestino, a primeira desde o cessar-fogo em janeiro, o governo Lula havia acusado o lado israelense de violar o plano de paz com o Hamas.
A recente operação militar das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza deixaram ao menos 413 mortos, incluindo diversas crianças.
Segundo o governo Netanyahu, a ofensiva é uma resposta à recusa do Hamas de libertar o restante dos reféns que ainda estão no território palestino. O grupo, por sua vez, acusa Israel de frear as negociações para que a segunda fase do cessar-fogo seja implementada.
Depois dos ataques, o Hamas informou que seis membros do governo do grupo em Gaza foram mortos.
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