A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que não está no radar uma edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) em 2026, em razão de o próximo ano ser eleitoral. A informação foi adiantada ao Metrópoles em entrevista com a ministra, publicada no último sábado (29/3).
Ao ser questionada sobre a continuidade do chamado “Enem dos Concursos”, Dweck disse que fazer o CNU em 2026 seria “muito mais difícil” devido às eleições. A expectativa do governo federal é homologar a edição de 2025 antes da defesa eleitoral, em junho.
“Em 2026, não deve ter, porque não dá tempo de fazer no período eleitoral, antes da eleição. Mas a gente está avaliando se precisa de [projeto de] lei. Assim, como vocês viram, não precisa de lei para fazer. É claro que precisa de vontade política”, reforçou.
O Termo de Referência para a escolha da banca organizadora do Enem dos Concursos deve ser lançado neste mês, com aplicação de provas previstas entre setembro e outubro. A homologação do concurso deve ocorrer até o fim de junho de 2026.
A segunda edição do CNU terá um único edital, ou seja, o documento será unificado para todos os blocos temáticos, diferentemente da primeira versão do concurso público, que contou com oito editais separados.
Além disso, as chamadas “bolinhas” para o preenchimento dos cartões de resposta, que causaram muita polêmica na primeira edição do certame, serão substituídas por um código de barras que identifica o candidato.
O sistema funcionará da seguinte forma: cada caderno de questões virá com um código único, que identificará o candidato sem revelar os dados pessoais aos corretores. O governo espera que a tecnologia agilize a correção e a divulgação de resultados.
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