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Médico do papa pensou em parar tratamento e deixar Francisco morrer

Médico do papa revelou que Francisco costumava dizer: “Ainda estou vivo” . E o pontífice acrescentava: “Não se esqueça de manter o bom humor

25/03/2025 às 15h03
Por: Bárbara Silva Fonte: Metrópoles
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Médico do papa pensou em parar tratamento e deixar Francisco morrer

O chefe da equipe médica que atendeu o papa Francisco, Sergio Alfieri, revelou em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Serra que o pontífice chegou tão próximo da morte em dois momentos que seus médicos consideraram encerrar o tratamento para que ele “pudesse morrer em paz”.

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O papa deu entrada no hospital com uma pneumonia severa nos dois pulmões e ficou internado por 38 dias, tendo alta nesse domingo (23/3).

Segundo Sergio Alfieri, o momento mais crítico para a saúde de Francisco aconteceu no dia 28 de fevereiro, quando o pontífice teve uma grande piora em seu estado de saúde.

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“Foi o pior momento. Pela primeira vez vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor. Pessoas que, percebi durante esse período de internação, o amam sinceramente, como um pai. Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado ainda mais e que havia um risco real de que ele não sobrevivesse”, contou Sergio Alfieri.

Ainda segundo o médico, o papa estava consciente todo tempo e sabia que estava mal, chegando a falar que a sua situação “está ruim”.

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“Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse àquela noite. Vimos que estava sofrendo. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade. Nunca nada foi modificado ou omitido”, disse o médico.

Alfieri contou que Massimiliano Strappetti, assistente pessoal do pontífice, ficou responsável por todas as decisões sobre sua saúde e optou por tentar de tudo para salvá-lo apesar do risco de novas complicações.

“Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. E, no final, nós tomamos esse caminho. Massimiliano Strappetti disse: ‘Tente de tudo, não desista’. Foi o que todos nós pensamos também. E ninguém desistiu”, revelou Sergio Alfieri.

Segundo Alfieri, houve um segundo momento em que Francisco correu grande risco, quando sofreu uma broncoaspiração ao se alimentar.

“Foi o segundo momento realmente crítico. Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida e, então, aconteceu como um milagre”, celebrou o médico.

O médico conta que acredita que as orações recebidas pelo pontífice e também o bom humor do papa foram os responsáveis pela recuperação.

“Ele costumava dizer: ‘Ainda estou vivo’. E, imediatamente, acrescentava: ‘Não se esqueça de viver e manter o bom humor’. Ele tem um corpo cansado, mas a mente é a de um homem de 50 anos”, afirmou Alfieri .

Dois após a alta, nesta terça-feira (25/3), o Vaticano informou que Francisco segue com a terapia farmacológica e a fisioterapia, em particular a reabilitação respiratória “para recuperar completamente o uso da respiração e da fala”.

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